Começa no dia 17 de fevereiro o curso de Cristologia do CFC, lecionado pelo Doutor Luís Inácio João. A proposta formativa integrada no Curso Geral de Teologia será oferecida semanalmente, à segunda-feira, das 19h15 às 20h45, no Seminário Diocesano de Leiria.

Na apresentação da disciplina, o docente da disciplina evoca a pertinência de se continuar a falar de Jesus Cristo: «Volvidos dois milénios, a figura de Jesus Cristo continua a suscitar fascínio ao mesmo tempo que levanta questões infindáveis. Esse homem histórico, fez propostas que marcaram definitivamente o pensamento, a ética, a própria linha da história. Quantos o seguem continuam hoje a encontrar o mistério insondável de Deus que, no seu Filho feito homem, se entregou até à morte e ressuscitou para salvação de todos. A cristologia procura penetrar o mistério de Jesus que, entrando na nossa história, dá aos que o recebem e n’Ele creem poderem tornar-se filhos de Deus.»

O curso será oferecido nas seguintes datas: fev. 17, 24; mar. 03, 10, 17, 24, 31; abr. 07, 28; mai. 05, 12, 19, 26; jun. 02, 09.

Eis o programa da disciplina :

INTRODUÇÃO

1. CRISTOLOGIA NO CENTRO DA TEOLOGIA

  1. NO DIZER DOS HOMENS, QUEM SOU EU?

2.1. A resposta “tranquila” da Fé

2.2. Outras respostas

2.2.1. Exigências da crítica histórica

2.2.2. Negação da existência histórica de Jesus

2.2.3. Tentativas de uma reconstituição biográfica

2.2.4. Fixação no Cristo da Fé, menosprezo pelo Cristo histórico

2.3. Continuidade entre Jesus e Cristo

2.4. Importância teológica do aspecto histórico

2.4.1. Razões para reconsiderar

2.4.2. Novas maneiras de considerar

 

I SECÇÃO – JESUS TERRENO

 

  1. – ACTIVIDADE DE JESUS

3.1. Existência histórica

3.2. Quem foi Jesus de Nazaré?

4. MENSAGEM DE JESUS

4.1. A chegada do Reino de Deus

4.2. Carácter escatológico do Reino de Deus

4.3. Carácter teológico do Reino de Deus

4.4. Carácter sotereológico do Reino de Deus

5. OS MILAGRES DE JESUS

5.1. Terminologia

5.2. Relato e historicidade dos factos

5.2.1. Os relatos são um meio e não um fim

5.2.2. Estilo literário e narrativo e ambiente sócio-cultural

5.2.3. Historicidade das curas e dos milagres sobre a natureza

5.2.4. Pressupostos para uma averiguação histórica

5.3. Valor e limites dum exame crítico – abertura a novas dimensões

5.4. Relatos dos milagres nos Quatro Evangelhos.

5.4.1. Os milagres segundo S. Marcos

5.4.2. Os milagres segundo S. Mateus

5.4.3. Os milagres segundo S. Lucas

5.4.4. Os milagres segundo S. João

5.5. Significado teológico dos milagres de Jesus

6. O QUE JESUS PRETENDEU DIZER DE SI PRÓPRIO

6.1. A conduta e a palavra

6.2. Os títulos de exaltação de Jesus

6.2.1. O Messias

6.2.2. O Filho do Homem

6.2.3. O Filho de Deus

7. A MORTE DE JESUS

7.1. Um marco histórico

7.2. Perspectiva escatológica da morte de Jesus

7.3. Sentido soteriológico da morte de Jesus

 

II SECÇÃO – CRISTO RESSUSCITADO E EXALTADO

8. FUNDAMENTOS DA FÉ NA RESSURREIÇÃO DE JESUS

8.1. A resposta do Novo Testamento

8.1.1. A pregação pascal

8.1.2. As histórias pascais

8.1.3. As aparições e o sepulcro vazio

8.1.4. Os Indícios dos factos e o testemunho dos crentes

8.2. Interpretações e explicações

8.3. Fundamentos teológicos

9. CONTEÚDO DA FÉ NA RESSURREIÇÃO DE JESUS

9.1. A proeza escatológica de Deus

9.1.1. Jesus entra numa vida nova

9.1.2. Acção do Senhor da vida e da morte

9.1.3. Proeza reveladora de Deus

9.1.4. Fé na Ressurreição e vivência pascal

9.2. A Ressurreição de Jesus como exaltação

9.2.1. Continuidade entre o Crucificado e o Ressuscitado

9.2.2. A exaltação de Jesus Cristo

9.2.3. Nova presença aos homens

9.2.4. Corporalidade de Jesus Cristo exaltado

9.2.5. Profissão de Fé em Cristo, Nosso Senhor.

9.3. A Ressurreição de Jesus como acontecimento salvífico

9.3.1. Abertura para a consumação escatológica de humanidade e do mundo

9.3.2. O Cristão já está introduzido na novidade escatológica

9.3.3. Ressurreição e liberdade cristã

 

EPÍLOGO

 

Curso Geral de Teologia, Notícias