Com o recomeço de atividades marcado para o dia 7 de fevereiro, a Escola Diocesana Razões da Esperança oferece, como novidade, a disciplina “Viver a morte, cuidar de quem morre”, orientada pelo Pe. Doutor José Nuno da Silva, capelão do Santuário de Fátima.
Com sessões quinzenais, sempre à terça-feira, das 21h às 23h, no Centro Pastoral Diocesano (Seminário), a Escola Diocesana Razões da Esperança oferece na primeira hora (das 21h às 21h50) deste segundo semestre duas disciplinas em opção: “Perspetivas do Novo Testamento”, pelo padre Gonçalo Diniz, pároco da Sé de Leiria, e “Viver a morte, cuidar de quem morre”, pelo padre José Nuno Silva, que foi durante 18 anos capelão no Hospital de São João, coordenador nacional das capelanias hospitalares e que tem uma tese de doutoramento em bioética sobre “A Morte e o Morrer entre o deslugar e o lugar”.
Na segunda hora (das 22h às 23h), decorrem as habituais propostas sectoriais. Para os catequistas, o Serviço Diocesano da Catequese continua a oferecer as disciplinas anuais já iniciadas no primeiro semestre: Curso de Iniciação de Catequistas; Curso Geral de Catequistas/Psicologia; Catequese da Adolescência; e Catequeses da Fé. Haverá ainda outras oportunidades de formação: Escola de Leitores, Escola de Ministros Extraordinários da Comunhão, Canto Litúrgico e Escola de Cursistas.
Viver a morte, cuidar de quem morre
Na apresentação ao curso, o Pe. José Nuno dá conta de que «um dos traços dominantes das sociedades dos nossos dias é o mal-estar cultural face à morte e as dificuldades em integrar aqueles que se encontram a viver o seu tempo de morrer. A morte mudou de rosto e, o rosto dos moribundos, ninguém os quer olhar. Que nos diz quem morre no próprio (f)acto do seu morrer? Que perdemos da vida porque perdemos a morte? Que fazer para re-humanizar a morte do homem e nos re-aproximarmos e cuidarmos daqueles que morrem?»